Médicos antiéticos, políticos que fazem palanque em cadáveres e juízes que ignoram a constituiçao, contribuuem para para o fortalecimento da democracia?

A morte pelo Coronavírus, em muitos casos, é fruto da negligência médica. O Conselho Federal de Medicina já se manifestou favoravelmente acerca do uso da hidroxicloroquina associada à azitromicina e sulfato de zinco no combate ao vírus.

23/05/2020 18H25

Prof. Irajá, foto: reprodução

Luís Irajá Nogueira de Sá Júnior

Advogado no Paraná - Palestrante

Professor do Curso de Direito da UNIPAR 

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Ludwig Von Mises (1881-1973), filho de pais judeus, nasceu na Ucrânia. Viveu os últimos quarenta anos de sua vida em Nova York, Estados Unidos. Foi economista, intelectual, escritor e professor universitário. Foi membro da Escola Austríaca de pensamento econômico. É conhecido principalmente por seu trabalho no campo da praxeologia (estudo dedutivo das ações e escolhas humanas). Dedicou-se à crítica do socialismo enquanto sistema econômico, por considerá-lo inviável em razão de não apresentar mecanismos de fixação de preço pelo mercado (problema do cálculo econômico). É sua a frase: “É uma ilusão acreditar que um sistema de socialismo planejado pode ser operado de acordo com métodos democráticos de governo”. 

O Brasil é um país roubado pelo seu congresso, difamado pela sua imprensa e entregue aos bandidos pela sua suprema corte. Onde está a democracia?

Paulo Guedes, ministro da economia, afirmou em entrevista que foram liberados recursos suficientes para todos os estados e municípios enfrentarem a pandemia. Estamos no mesmo barco atravessando a maior tempestade da história recente da humanidade e, dentro do barco, estamos em guerra uns contra os outros. Do alto do egoísmo humano, não percebemos, ainda, que se o barco afundar, todos nós naufragaremos. Precisamos de homens e mulheres corajosos para, com discernimento, resolver equitativamente os problemas do hoje, com o olhar no amanhã. O governo federal está fazendo a sua parte. No entanto, todos os dias tentam derrubar o presidente, porque ele é contra o isolamento social horizontal, é a favor do uso da cloroquina e quer o trabalhador no emprego. Convenhamos, o que é pior? Alguns morrerem acometidos pela Covid-19 ou milhões de pessoas morrerem de fome após a pandemia pelo desemprego em massa? Nesse caso o maior índice de morte será de crianças, afirmou, esta semana, a UNICEF.

A morte pelo Coronavírus, em muitos casos, é fruto da negligência médica. O Conselho Federal de Medicina já se manifestou favoravelmente acerca do uso da hidroxicloroquina associada à azitromicina e sulfato de zinco no combate ao vírus, desde que seja por curta duração (5 dias) e, no início da patologia. Esse tratamento que é feito em casa, custa aproximadamente R$ 5,00 por dia. No entanto, por fidelidade aos laboratórios (por falta de ética), alguns médicos da rede pública de saúde, seguindo recomendações de governadores, afirmam que o paciente só deve procurar ajuda médica se estiver com tosse seca, febre alta e falta de ar. Nesse quadro clínico, já está provado que será difícil salvar vidas. Nos hospitais particulares o uso desses medicamentos tem salvado muitas vidas.

Por outro lado, alguns políticos de caráter duvidoso, associados à imprensa sensacionalista, difamam o país e atrapalham o combate ao enfrentamento da doença. Para esse grupo de traidores da nação, vigora o lema do “quanto pior melhor”, ou seja, quanto mais cadáveres houver, mais dinheiro conseguirão arrancar do governo federal para cobrir despesas de campanha (estamos em ano de eleição), e, acertar o rombo dos cofres públicos provocados pela corrupção. Será mesmo que fazer palanque em cadáveres rende votos? Pessoas humildes estão morrendo porque os detentores do poder venderam seu caráter.

Se já não bastasse toda conspiração acima narrada, também integra esse grupo de traidores da nação, alguns ministros do Supremo Tribunal Federal. Nas últimas semanas assistimos os “E. Ministros” ignorarem a Constituição Federal, e, em atitudes repugnantes, proferirem decisões antijurídicas, aintiéticas e imorais. O guardião da constituição, e, o último refúgio do cidadão que clama por Justiça, virou as costas para o povo brasileiro e “declarou guerra” contra o Presidente da República. Será que na posição de juízes da instância final do Poder Judiciário, podem externar suas ideologias políticas nas decisões judiciais? O que desejam Vossas Excelências com essas atitudes? O povo precisa de uma explicação plausível, porque senão vai continuar ecoando a frase: “fecha o supremo tribunal federal”. Se continuar essas invasões frequentes de competência pelo Supremo Tribunal Federal, causando insegurança jurídica, a Constituição Federal permite ao Exército, como poder moderador, e, em última instância, repor a ordem. 

O índice de desemprego está subindo. Antes da pandemia já era de 12 milhões o número de desempregados. Se somarmos aos 7 milhões de trabalhadores informais que perderam a renda nos últimos 90 dias, chega-se ao histórico número de 19 milhões de desempregados. Várias empresas estão pedindo falência, ou apenas, fechando definitivamente suas portas. O isolamento vertical, como quer nosso Presidente, é sim o mais adequado ao nosso país, que possui dimensões continentais. Pense nisso e ajude a respeitar as regras do distanciamento social, do uso da máscara e da higienização com álcool em gel. Se puder trabalhar, não fique em casa. Deixe ficar em isolamento apenas as pessoas do grupo de risco. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde reconheceu que o isolamento social horizontal ou lockdown (bloqueio total) não é recomendado. No mais, se for preciso, vamos às ruas apoiar o Presidente na defesa da pátria e da democracia.

Mises nos ensina que “O objetivo final da ação é sempre a satisfação de algum desejo do agente homem. Só age quem se considera em uma situação insatisfatória, e só reitera a ação quem não é capaz de suprimir o seu desconforto de uma vez por todas. O agente homem está ansioso para substituir uma situação menos satisfatória por outra mais satisfatória”. 


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