Candidato à Presidência, Álvaro Dias promete convidar Moro para o Ministério da Justiça

04/08/2018 21H47

Por Mariana Ohde

Em seu discurso, o senador abordou também temas como saúde, educação e o empoderamento feminino.
Foto: Mariana Ohde / Paraná Portal

O Podemos lançou neste sábado (4), em convenção realizada em Curitiba, a candidatura do senador Álvaro Dias à Presidência da República. É uma oportunidade inédita de um paranaense de chegar ao Palácio do Planalto. Em seu discurso, o senador abordou temas como saúde, educação e o empoderamento feminino – e adotou um forte posicionamento anticorrupção.

Álvaro Dias afirmou que defender a Operação Lava Jato e outras ações de combate à corrupção seria uma das prioridades de seu governo. Ele prometeu, inclusive, convidar o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, para assumir o cargo de ministro da Justiça.

Além de Moro, o candidato prometeu convocar uma “seleção para derrotar a impunidade, injustiça e a corrupção”. “É com coragem que nós vamos continuar a limpeza neste país. É com coragem que nós vamos combater a corrupção. É com coragem que vamos assumir o compromisso de defender todas as medidas de combate à corrupção propostas pelo Ministério Público e subscritas por todos nesse país”, disse.

“Para esta tarefa, vou convocar mais três juristas brasileiros. Não só convocar, já os convidei e já aceitaram: Miguel Reale Júnior, Modesto Carvalhosa e René Dotti”, garantiu.

O vice de Alvaro Dias é o economista Paulo Rabello de Castro, do Partido Social Cristão (PSC). Ele foi indicado na quarta-feira (1º) pelo partido.

Trajetória

Álvaro Dias, 73 anos, está em seu quarto mandato como senador – o mandato atual termina em 2022. É formado em história pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Atuou como locutor de rádio e se elegeu, pela primeira vez, em 1968, como vereador de Londrina. Já passou, também, pelos cargos de deputado estadual, deputado federal e governador do Paraná. Já fez parte dos partidos MDB, PMDB, PST, PP, PSDB, PDT, PSDB, PV e, agora, Podemos.

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